A Ressonância da Comunicação Não Violenta

A Ressonância da Comunicação Não Violenta

A Ressonância da Comunicação Não Violenta

Em várias ocasiões perdemos a oportunidade de fazer conexões genuínas com o outro porque nossa ressonância está prejudicada. O que fazer para mudar isso?

A Ressonância da Comunicação Não Violenta

Algumas semanas atrás estava em um grupo de estudos e a palavra ressonância reverberou forte dentro de mim.

Quando escuto falar em ressonância traz a princípio a definição que está no dicionário: “Ato ou efeito de ressonar, de repercutir; repercussão do som.” “Modo de transmissão das ondas sonoras por um corpo.” Um exame que é bastante desconfortável por causa do som. Quem já fez como eu, sabe do que estou falando.

Para mim a CNV é a ressonância como emito e recebo mensagens. Hoje na grande maioria emitimos e recebemos as mensagens com filtros baseados em nossas experiências crenças e valores. E que muitas vezes se tornaram rígidas ao longo da vida. Dessa forma, em várias ocasiões, acabamos perdendo a oportunidade de fazer conexões genuínas com o outro. Isso porque nossa ressonância está prejudicada.

Na minha opinião a ressonância faz ligação com a autoempatia.

É o momento em que me conecto com o que está acontecendo comigo, com o que estou sentindo, pensando e como percebo meu estado de ânimo. Na medida que consigo fazer essa autoconexão, abro então espaço para o outro, podendo escutar ativamente. Em outras palavras, é estar 100% presente e de forma profunda com a verdadeira intenção de fazer uma conexão com o outro. A partir desse lugar posso então ter um diálogo. Falar conscientemente e tomar o cuidado com o impacto ou a ressonância que minhas palavras causam no outro e vice-versa.

Outra ligação que faço com a ressonância é com a leitura corporal, um dos MCD’s – Modelos de Crenças Determinantes da Resiliência. Nesse caso a ressonância com o corpo pode estar desequilibrada para a passividade. Não se dá conta do que está acontecendo com o próprio corpo. E só vai perceber que algo está errado quando alguém sinaliza ou então vai parar no hospital, com alguma crise.

O outro lado do desequilíbrio é o da intolerância. Acontece quando a qualquer sinal que tem no corpo, vai procurar um médico ou começa se automedicar. Sem ter a clareza do que está ocorrendo, pode acarretar muitos prejuízos para si mesmo.

Como seria aprender a perceber qual a ressonância está emitindo nas relações intra e interpessoais?

Para isso será importante buscar o autodescobrimento. Porque só se conhecendo é que se passa a ter a clareza do que acontece consigo mesmo. Sem inventar histórias, arrumar justificativas ou culpados.

O autodescobrimento é um processo que a partir do momento que começar, não tem mais como parar. Isso porque é evolutivo e depende das etapas que for galgando consigo mesmo. Quando se abre os olhos para dentro de si, não tem mais como voltar. Se procurar ignorar ou acreditar que pode voltar, será mais doloroso do que seguir em frente, porque as bengalas utilizadas não farão mais sentido.

Com o autodescobrimento o indivíduo se depara com seus limites, suas verdadeiras e falsas aspirações. E a mentira que insiste em contar para si mesmo. Aquela que alimenta o ego e que traz assim uma névoa sobre o seu Verdadeiro Ser.

O Autodescobrimento é um processo árduo que requer disciplina, o ato da vontade, cair e levantar diversas vezes. Mas com ele o indivíduo irá amadurecer e chegará naquele lugar tão almejado de felicidade, plenitude, saúde e bem-estar.

E por fim gostaria de trazer uma reflexão:

Qual a ressonância que você deseja emanar para o Universo?

Gostou do artigo? Quer saber mais a Ressonância da Comunicação Não Violenta? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Wania Moraes
http://www.waniamoraes.com.br/

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